A Associação Europeia das Universidades (EUA) volta a mostrar preocupação sobre o espírito do presidente dos EUA, Donald Trump, e as potenciais implicações das restrições fronteiriças na livre circulação de ideias e pessoas. 

Depois de ter emitido um comunicado a 30 de janeiro, solicitando a Donald Trump que reformulasse a ordem executiva original para evitar a ameaça ao conhecimento e à livre circulação de pessoas, a EUA torna a virar a sua atenção para o presidente norte-americano. A nova ordem executiva, aprovada ontem, 6 de março, continua a afetar indiscriminadamente a mobilidade e o intercâmbio de grandes grupos de pessoas.

«O fecho de fronteiras é contrário à ética das universidades e obstrui a investigação e a fundamental circulação de pessoas», afirmou a secretária-geral da EUA, Lesley Wilson. «O movimento é vital para o conhecimento e temos que nos ergues em favor da abertura de fronteiras e da livre circulação de ideias», acrescentou.

A EUA juntou-se a outras 40 organizações europeias, envolvidas na ciência, na assinatura de uma carta aberta aos líderes europeus, pedindo que preservem os princípios e valores que sustentam o progresso científico. No documento é também solicitada a colaboração com a administração norte-americana para manter um sistema científico global baseado nestes princípios.