Criar um código aberto que permita a gestão dos centros históricos é o desafio proposto pelo Smart Heritage City. A cobaia deste projeto será a cidade espanhola de Ávila (Espanha) e espera-se que chegue, em breve, a outros espaços europeus.
No dia 6 de fevereiro vai ser apresentado publicamente, às 15h45, o projeto Smart Heritage City (SHCity). A apresentação desta iniciativa inovadora será realizada na biblioteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Com o intuito de se tornar uma ferramenta única, em código aberto, o Smart Heritage City pretende colaborar com a gestão dos centros urbanos históricos e facilitar o trabalho das autoridades competentes. Esta solução recolherá os dados de sensores implantados na área urbanizada, monitorizando e respondendo aos fatores de risco que afetam os edifícios e as áreas envolventes.
O projeto pioneiro será testado na cidade espanhola de Ávila (Património Mundial pela UNESCO). Os resultados alcançados permitirão uma visão global da gestão ativa do património, criando uma visão mais abrangente – zonas históricas inteligentes – com futura aplicação em outros país do continente europeu.
Esta iniciativa é financiada pelo programa europeu Interreg V Sudoe, tem uma duração de 2,5 anos e um orçamento de 1.194.333€. O SHCity conta com a participação de uma equipa multidisciplinar que integra profissionais de Espanha, França e Portugal.
Em Portugal, para além da FCT NOVA, o projeto conta com a Direção Regional de Cultura do Norte, a Câmara Municipal de Cascais e a Parques de Sintra - Monte da Lua como Parceiros Associados.