Na próxima quarta-feira, 26 de outubro, chega ao fim mais uma edição do concurso de ideias Fraunhofer Portugal Challenge. Na final estarão seis projetos inovadores, desenvolvidos por alunos de quatro universidades portuguesas.
A final da sétima edição do concurso Fraunhofer Portugal Challenge é já na quarta-feira, 26 de outubro, a partir das 14h30, na sede da Fraunhofer Portugal. Os alunos finalistas são oriundos das universidades de Coimbra, Porto, Lisboa e Aveiro. O concurso, que abriu inscrições em abril, conta com seis projetos ainda em competição, divididos por mestrado e doutoramento.
Na primeira categoria, Bernardo Marques da UA apresenta um sistema que utiliza a realidade aumentada para monitorizar indivíduos com fobias. Já Jorge Lima da UP mostra uma aplicação móvel para resolução de problemas de passageiros em voos comerciais. Por sua vez, Pedro Parreira, do Instituto Superior Técnico de Lisboa expõe um interface espacial para manipulação de imagens médicas 3D.
No que diz respeito ao doutoramento, Helena Pereira, da UC, exibe um conjunto de protótipos não-invasivos para detetar e controlar o risco cardiovascular; Marco Santos, da UA, expõe um novo modelo de implante para otimizar cirurgias de substituição da articulação da anca; e Miguel Duarte, da UL, apresenta uma plataforma robótica capaz de desenvolver tarefas complexas em alto mar.
O júri, que decidirá a classificação, é constituído por um painel de especialistas, entre os quais o administrador da Associação Porto Digital, Paulo Calçada, e representantes de várias empresas de referência e universidades.
Os prémios para os alunos de mestrado são 2.000 euros para o primeiro colocado, 1.000 para o segundo e 500 para o terceiro. Relativamente aos finalistas na categoria doutoramento, o valor é de 3.000 euros para o melhor projeto, 1.500 para o segundo lugar e 1.000 euros para o terceiro classificado.
Criado em 2010, o Fraunhofer Portugal Challenge é um concurso da autoria da Associação Fraunhofer Portugal Research, uma organização sem fins lucrativos, financiada pela alemã Fraunhofer-Gesellschaft. Esta empresa de pesquisa conta com 58 institutos espalhados por toda a Alemanha e foi a responsável pelo desenvolvimento do algoritmo de compressão no formato MP3.