A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa lançou uma campanha a nível nacional, “no sentido de evocar o dia Nacional do Estudante, (que tem ligação às lutas estudantis de 24 de Março de 1962)”. Em conjunto “com as diversas subscritoras da campanha”, a AEFCSH anunciou a realização de manifestações e concentrações hoje, dia 22 de março, em três cidades do país.

Em Lisboa, a manifestação partirá do Saldanha às 13:30 e percorrerá o caminho até à Direção Geral do Ensino Superior (DGES). No Porto, está marcada uma concentração para as 21h, na Cordoaria. Já em Évora, os manifestantes concentraram-se esta manhã frente à Câmara Municipal.

 

Um dos grandes objetivos deste evento é “evidenciar os problemas latentes do Ensino Superior atual”. A organização parte “da premissa de que não é justo e igualitário a existência de diferenciações socioeconómicas no ensino”, o que, segundo a mesma, é evidente “no pagamento de valor exorbitantes de propinas”. Por outro lado, “o atual Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior que possibilita a redução da participação estudantil nos espaços democráticos dentro das faculdades”. Por fim, os estudantes protestam “as insuficientes verbas de financiamento do Estado para com o ensino”, considerando “a fraca aplicabilidade da acção social escolar”, que resulta “num défice de atribuição de bolsas” ou “nas degradações e falta de residências”.