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03.MAR.16 - 12:19

Académica de Coimbra exige o «congelamento nacional» das propinas

Os estudantes da Universidade de Coimbra estiveram ontem reunidos, em Assembleia Magna, e aprovaram o plano político da AAC para os próximos seis meses. 

A Associação Académica de Coimbra (AAC) apela ao Ministério do Ensino Superior para que proceda ao «congelamento nacional das propinas» no Orçamento do Estado para 2016, e anuncia o regresso da estrutura estudantil às reuniões do movimento associativo nacional. 

Em Assembleia Magna, os estudantes da academia conimbrence aprovaram, ontem, o envio de uma carta aberta a Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no sentido de exigir a «gratuidade da propina». 

«Urge no mês de março, antes da votação do OE para a especialidade, a AAC pronunciar-se pela gratuitidade da propina, utilizando o congelamento a nível nacional como um meio para atingir o fim», lê-se na moção, emitida, na madrugada desta quinta-feira, pela AAC. 

Os estudantes deliberaram que a Académica de Coimbra deve voltar a participar nos encontros nacionais de direções associativas e de académicas, no entanto, por discordar do atual modelo de votação das reuniões, a AAC recusa-se a participar no processo de votação das reuniões. 
 
«Por uma questão de princípio e até ocorrer uma discussão séria e aprofundada sobre estas questões, a AAC não participará nas votações mantidas em sede de ENDA, utilizando consecutivamente o direito de não voto», anuncia a estrutura, em comunicado. 

O próximo Encontro Nacional de Direções Associativas está agendado para os dias 12 e 13 de março, em Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão.

AAC contra as «Desigualdades Monumentais» 

Da Assembleia Magna, que decorreu ontem, na Cantina dos Grelhados, saiu uma agenda reivindicativa para os próximos seis meses. Sob o mote «Desigualdades Monumentais», o plano político da AAC estará focado nos problemas de acesso ao Ensino Superior e da aprendizagem, bem como nas desigualdades sociais e de emprego. 

Além da elaboração de uma carta endereçada ao ministro do Ensino Superior, a AAC dinamizará uma ação sobre a «reforma de Bolonha» no Largo de D. Dinis, a 24 de março, no Dia do Estudante, com o intuito de chamar os agentes políticos a uma «discussão» do tema. 

A 17 de abril, uma das residências universitárias de Coimbra abre as portas aos atores da política nacional para que estes possam jantar no local e conhecer as «condições limitadas» dos residentes. A ação «Mais Ação Social Escolar» pretende mostrar o «dia-a-dia de um estudante universitário». 

No final de abril, durante a Feira de Emprego da Universidade de Coimbra, a AAC dinamizará uma conferência sobre a «precariedade laboral», bem como uma «arruada» no sentido de «denunciar» as condições precárias de trabalho entre os jovens profissionais. 

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